terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um professor contra a violência

O governo de São Paulo informa que vai colocar, em cada escola, um professor comunitário. Pela minha experiência dentro e fora do Brasil, posso garantir o seguinte: se esse profissional for bem treinado e tiver um mínimo de apoio, haverá a redução da violência na sociedade em geral e na escola, em particular. Além disso, com a melhora do ambiente, haverá mais chances para o estudante progredir.



A ideia é que esse professor seja um intermediador de conflitos --coisa abundante na escola--, atue para envolver a família e a comunidade. Um de seus papéis seria visitar as famílias, a exemplo do que ocorre (e com ótimos resultados) em Taboão da Serra.


Já se podem encontrar professores comunitários em áreas conflagradas do Rio, como a Cidade de Deus, onde a matrícula escolar cresceu 30% nos últimos 12 meses. E o assassinato caiu mais de 90%.


Lá o professor comunitário surgiu logo depois da implantação de um melhor sistema de policiamento. Funciona tão bem no Rio que a prefeitura decidiu expandir esse projeto não só para as áreas conflagradas, como para toda cidade.

Projetos semelhantes podem ser encontrados em Nova Iguaçu (Rio) e Belo Horizonte.