sábado, 3 de dezembro de 2011

Cientistas Estudam Técnicas para Interferir nas Mudanças Climáticas

Em um período de grande preocupação com o aquecimento global, um grupo de cientistas, filósofos e juristas estuda se intervenções humanas poderiam esfriar artificialmente a Terra – e também o que acontecia se os métodos funcionassem.

Relatório publicado nesta semana em Londres e discutido na Conferência de Mudanças Climáticas, na África do Sul, afirma que – em teoria – a reflexão de uma pequena quantidade de luz do sol de volta para o espaço antes que ela chegue na superfície da Terra teria um efeito imediato. Para conseguir tal façanha seria necessário clarear nuvens com a água do mar, ou borrifar aerossóis no alto da estratosfera, ou ainda pintar telhados de branco.

De acordo com os pesquisadores, dentro de poucos anos, a temperatura global voltaria para níveis de 250 anos atrás, antes de a revolução industrial começar a descarregar dióxido de carbono no ar, armazenando calor e provocando o aumento da temperatura.

Mas ninguém sabe ainda quais seriam os efeitos colaterais destes métodos de interferência no clima. Eles poderiam ser físicos – mudando os padrões do clima e da chuva. Ou ainda pior, os efeitos seriam políticos – estimulando conflitos entre nações que não conseguiriam concordam sobre como tamanha intervenção, chamada de geoengenharia, seria controlAlterar cor das nuvens pode ajudar a combater mudanças climáticasada.

A ideia de gerenciamento de radiação solar “tem tanto o potencial de ser muito útil quanto o de ser muito prejudicial”, afirma o relatório desenvolvido pela Royal Society do Reino Unido, o Fundo de Defesa Ambiental e a Academia de Ciências para o Desenvolvimento do Mundo (na sigla em inglês, TWAS).

O relatório foi baseado de três dias de conversas no mês de março entre especialistas de 22 países. Ele foi incitado, em parte, pelo fracasso de 20 anos do processo de negociações da ONU para o corte de emissões de gases causadores do efeito estufa.

“A lentidão do processo internacional nas negociações climáticas conduziu o aumento de preocupações sobre o fato de que o corte suficiente de emissões de gases causadores do efeito estufa pode não ser alcançado em tempo suficiente para evitar níveis intoleráveis de mudança climática”, afirma o relatório.

Porém a geoengenharia não é uma alternativa à ação climática, de acordo com John Shepherd, um oceanógrafo da Universidade de Southampton, que foi um dos autores do relatório. “Ninguém pensou que isto dava justificativas para a não redução das emissões de carbono”, disse Shepherd. “Isto vai nos fazer ganhar tempo para a transição para a economia de baixo carbono”.

“Ações como borrifar enxofre no ar ou clarear nuvens com a água do mar para refletir mais luz solar teriam que ser mantidas, pois “haveria uma mudança climática abrupta se isto foi concluído repentinamente”, afirma o relatório.

Porém, o céu nebuloso poderia alterar os padrões de agricultura, substituindo uma fonte de mudança climática por outra. Anos de estudos são necessários para calcular os impactos ambientais, mas as grandes questões são políticas. O assunto envolve muitos questionamentos, como por exemplo, quem decidiria onde e como conduzir os experimentos, ou o que aconteceria caso um país fizesse experiências sem a autorização internacional.

Noções de manipulação do clima para impedir o aquecimento global estão nas discussões científicas há algum tempo, mas agora estão se tornando rapidamente a tendência das discussões.

Acesse alguns link's interessantes:

domingo, 20 de novembro de 2011

Fissão Nuclear: Do nascimento de Fermi ao lançamento da bomba nuclear.

No atual momento histórico um dos temas mais discutidos pela sociedade moderna é a crise energética mundial. Algo que também foi bastante comentado no último ano foi o vazamento nuclear na usina de Fukushima no Japão, após um tsunami.

O cidadão comum, quando pensa em energia nuclear, é fácil relembrar da Bomba Atômica ou mesmo de acidentes nucleares, o difícil é saber de onde veio todo esse conhecimento, é justamente isso que vamos entender e a partir de agora entraremos na vida da figura mais marcante, Enrico Fermi.
 
O pai de Fermi, Sr. Alberto, nasceu em Bettola (Piacenza) em 1857. Ele entrou como empregado na companhia Ferroviário Alta Itália porque seu pai queria que ele vivesse do próprio trabalho. Em 1890 foi para Roma para trabalhar na companhia Mediterrânea. Em 1898 casou-se com Ida De Gattis, professora primária. Aposentou-se em 1921 como chefe de divisão da Ferrovia Estatal. Morreu em 1927.
 
A mãe, Ida De Gattis, nasceu em Bari em 1871, órfã, vivia com parentes em Milano. Descrita como uma mulher muito responsável e íntegra: sem negar afeto aos filhos esperava que estes retribuíssem os seus rígidos conceitos morais. Morre em 1924.

A irmã Maria nasceu em Roma, em 12 de abril de 1899. Ela era muito religiosa, diferente de seus pais que eram pensadores positivistas. O irmão Giulio nasceu em Roma em 10 de junho de 1900. Segundo Enrico Fermi, Giulio era muito mais inteligente que ele.

Enrico nasceu em Roma em 29 de setembro de 1901. Foi enviado a uma ama de leite até fevereiro de 1904. Isto pode ter influenciado o seu caracter. “Enrico era o mais tímido dos três irmãos. Quando eles iam a praia em Ladispoli, no trem Enrico não brincava jamais com outras crianças. Ele procurava sempre um lugar vazio próximo a janela, com um pedaço de giz e um pequeno quadro de escrever, se isolava sempre, não falava.
 
Enrico e o irmão Giulio construindo jogos mecânicos se defrontaram com os primeiros problemas de Física e buscaram soluções nos livros usados, comprados em Campo dei Fiori.
 
Em 1914, Enrico termina a escola fundamental. No próximo ano Giulio morre tragicamente durante uma intervenção cirúrgica banal. Sua morte deixa a família em uma atmosfera de luto alimentada pelo desespero da mãe, que tinha Giulio como filho predileto.
 
Enrico faz amizade com um colega da classe de seu irmão Giulio, Enrico Persico, e esta amizade duraria por toda a vida. Adolfo Amidei, colega e amigo do pai, que percebeu logo a genialidade de Enrico, transforma-se em um ponto de referência para os seus estudos, dele Enrico recebia os livros sobretudo de matemática, necessários para desenvolver o programa científico que ele tinha lhe aconselhado.
 
Enrico antecipa o exame de maturidade pulando o terceiro ano da escola média e decide fazer sua inscrição no concurso de Física. Orientado por Amidei, prepara-se para o concurso da Scuola Normale Superiore de Pisa. É 1918.
 
Durante as férias, escreve ao amigo Persico para dizer-lhe que tinha começado a estudar o tratado de física de Cholson (4450 páginas). Em menos de 1 mês escreve novamente ao amigo dizendo que tinha terminado.
 
No concurso de admissão para a Scuola Normale di Pisa, feito em Roma em novembro de 1918, obteve um resultado extraordinário. Os professores Pittorelli, Raffaele e Eredia, da comissão universitária dão a ele 10 nas provas orais de todas as matérias. Somente dois conseguiram ser aprovados, mesmo porque, devido a guerra, os jovens estudantes em condições de concorrer estavam em combate, ao contrário de Enrico Fermi que obteve dispensa do serviço militar.
 
Sua prova escrita de Física já é uma obra de arte. Foi sobre “Características do Som”. Após uma introdução de meia página, o candidato começou a tratar do exemplo de uma haste em vibração, com todos os detalhes possíveis. Formulou a equação diferencial da haste, achou seus autovalores e autofunções, desenvolveu seus movimentos segundo a análise de Fourrier, e assim por diante. Poucos candidatos de PhD na época desenvolveram o ítem com tal nível de sofisticação, escrevendo diretamente e sem auxílio de nenhum livro. Além do mais, sem nenhum erro.
 
Fermi, logo após a graduação, foi premiado com uma bolsa de estudo de aperfeiçoamento no exterior e vai para a Universidade de Göttingen, onde Born, Heisenberg e Jordan estão criando a nova mecânica Quântica.
 
Em 1924, por interesse de Volterra e Lorentz, ele vai para Leida, onde estava Ehrenfest, com uma bolsa da Fundação Rockfeller, e depois em Firenze, na universidade, com dupla função de ministrar Mecânica Racional e Física Matemática, renovado no ano sucessivo. Em Firenze, escreve em 1926 seu trabalho fundamental sobre estatística de partículas com spin, hoje chamado de fermions. Com Rasetti, que era assistente no Instituto de Física, faz pesquisa experimental sobre polarização da luz de mercúrio. Abre-se um concurso, pela primeira vez na Itália, para a cátedra de Física Teórica na Universidade de Roma. Fermi vence e começa a trabalhar em 1º de janeiro de 1927.
 
Em Roma, ao redor de Fermi é criado o grupo da rua Parnisperna: fazem parte Rasetti, Amaldi, Segrè e Majorana, e mais tarde, o jovem pisano, Bruno Pontecorvo. No período de 1923 a 1931, Fermi publica 53 trabalhos teóricos, dos quais um junto com Pontremoli e um outro com Persico; enquanto as publicações de caráter experimental somente seis, todas com Rasetti.
 
Em 19 de julho de 1928, casa-se com Laura Capon, de família israelita não praticante. O matrimônio ocorre no Campdoglio, sede do governador, somente com a cerimônia civil. Desta união nascem Nella, em 1931, e Giulio, em 1936.
 
Fermi foi convidado a participar de conferências internacionais: em junho de 1928 ele foi a Lipsia; em abril de 1929 em Paris, onde proferiu três conferências sobre mecânica quântica, e em Zurich na Politécnica Federal; em 1933, três conferências em Bucarest. Pela primeira vez foi para o Estados Unidos convidado pela Universidade de Michigan para ministrar um curso de teoria quântica de fenômenos eletromagnéticos. Em 1931, proferiu conferências em Amburgo, Paris, Leida e Groninga.
 
A notoriedade internacional de Fermi foi confirmada pelo sucesso do congresso de Física Nuclear ocorrida em Roma em outubro de 1931. Participaram deste congresso importantes físicos do mundo: Millikan, Sterna, Debye, Compton, Bohr, Curie, Sommerfeld, Heisenberg, Brillouin, Ehrenfest, Wataghin e, juntamente com Fermi, os italianos Marconi, Corbino, Garbasso, Persico, Rasetti e Vallauri.
 
Naquela época as universidades americanas tinham muitos laboratórios modernos e muito mais recursos para a pesquisa do que as universidades italianas. É também por isso que em 1933 e 1935 Fermi retorna a Ann Arbor para ensinar na Universidade de Michigan. Sua viagem a América do Sul (em 1934), onde ele profere conferências nas universidades de Buenos Aires, Cordoba e São Paulo, foi um agradável descanso. Na viagem de retorno encontra Ottorino Respighi com quem ele conversa sobre música, apesar do seu pouco interesse pelo assunto. Os dois se conheciam desde 1929 quando eram membros da Academia Real da Itália. A partir desta viagem eles passaram a ter um relacionamento amigável.
 
Em 1936, o Ministério do Exterior italiano oferece a Fermi a oportunidade de proferir conferências em Nova Iorque e em outros centros importantes dos Estados Unidos. Fermi faz um acordo com a Universidade de Columbia de Nova Iorque para dar um curso durante o verão do mesmo ano. Iniciou-se assim a cooperação com esta Universidade que torna-se definitivo em 1939.
 
Em junho de 1938 é divulgado o “Manifesto da Raça” (documento fascista defendendo a superioridade da raça italiana), discriminando cidadãos italianos de origem hebraica. Fermi, sendo casado com uma hebréia, pressente o perigo para sua família. Desta forma, decidiu escrever para várias universidades americanas colocando-se a disposição para ministrar cursos. O fato decisivo ocorreu em outubro durante o congresso de Copenhagen quando Bohr informou-o, confidencialmente, que ele tinha sido indicado para o prêmio Nobel. O Reitor da Universidade, ao comunicar o ministro da Educação Nacional, Sr. Bottai, sobre a viagem de Fermi ao exterior, informou que Fermi declarou pertencer a raça italiana e a religião católica, somente a mulher pertence, por nascimento, a raça hebraica.
 
Em 11 de novembro, o dia que foi divulgado oficialmente a noticia do prêmio, é também o dia em que o Conselho dos Ministros aprova o decreto lei sobre a defesa da raça. Os jornais publicaram com destaque na primeira página, dando grande ênfase a proibição de casamentos mistos e o desligamento dos hebreus da administração civil e militar do estado. Sob o choque do manifesto da raça em agosto de 1938 Fermi escreveu para quatro universidades americanas sobre sua transferência, obtendo cinco ofertas. Escolheu a Universidade Columbia de Nova Iorque, onde tinha estado em 1936 como professor visitante. Em 1937 esta instituição tinha renovado o convite que ele não pode aceitar devido as pesquisas que fazia no laboratório romano da rua Panisperna.
 
Na carta que escreveu da Bélgica, é de grande significado moral a preocupação de Fermi de transmitir para a Universidade de Columbia a lista dos nomes dos Físicos italianos que tinham perdido seu trabalho por motivo racial. De Nova Iorque Fermi tenta conservar o máximo tempo possível o seu lugar na Universidade de Roma, solicitando mais vezes licença para que o governo italiano não compreendesse que sua partida era definitiva. A sua intenção era não danificar o grupo da Rua Panisperna, já numericamente reduzido: Segrè, Pontecorvo (hebreus) e Rasetti tinham-se refugiados na América. Mas o comportamento dos jornais americanos não deixou dúvidas, tornando vã a sua intenção: de fato, o New York Herald Tribune, um dia após a sua chegada publica importante artigo anunciando a chegada do grande Físico italiano que tinha deixado o próprio país devido à política racista do regime fascista.
 
Chegando a Nova Iorque Fermi foi informado que Hahn e Strassmann na Alemanha tinham obtido a cisão do Urânio e imediatamente intuiu que eventuais neutrons, produzidos na reação, poderiam desencadear outras fissões e iniciar um mecanismo em cadeia. Na universidade de Columbia, independentemente, tanto Fermi, como Szilard fazem experimentos para verificar se na fissão são produzidos mais neutrons.

Leo Szilard, o grande cientista hungaro, é o primeiro a perceber o uso militar da energia nuclear, a falar de bomba atômica e incentivar os colegas físicos a não publicar os resultados das pesquisas para não favorecer os nazistas.
 
Fermi e Szilard procuram Einstein em Princeton no verão de 1939 e solicitam a sua intervenção junto ao presidente Roosevelt para indicar-lhe a possibilidade da construção de uma bomba que utiliza a desintegração do Urânio. Nasce o projeto Manhattan, no qual Fermi trabalha nos dois anos sucessivos. Fermi decide usar o Urânio natural, mesmo sabendo que o responsável pela fissão do Urânio é o isótopo 235, muito raro e de difícil separação do urânio mais abundante (238). A sua solução é simples e difícil ao mesmo tempo: aumentar a eficiência do processo com a diminuição dos neutrons produzidos através de grafite puríssimo. Assim cria a pilha atômica e em 2 de dezembro de 1942 nasce a era da energia nuclear.
 
Em 1942 a equipe do Projeto Manhattan já conseguia produzir uma reação atômica em cadeia e foram mais 3 anos de pesquisas e testes até a bomba atômica ficar pronta. A bomba atômica é uma arma cuja energia liberada tem o poder de destruir uma cidade. Neste tipo de bomba os núcleos dos átomos de urânio ou plutônio são bombardeados por nêutrons, separando os átomos em outros dois de menor massa. Nesse processo de fissão nuclear libera outros nêutrons que irão bombardear outros núcleos desencadeando uma
reação em cadeia. A energia liberada neste processo é imensamente grande.
 
Em 6 de agosto de 1945 caiu a primeira bomba atômica em Hiroshima e três dias depois a segunda bomba atômica em Nagasaki. Foram quase 200 mil mortos nestes que foram os piores e mais cruéis ataques de todos os tempos.
 
Em 28 de novembro de 1954, morre em Chicago, EUA, Enrico Fermi, vítima de câncer no estômago, mas com uma serenidade socrática e uma força de caráter sobre-humana. Quando seu colega e biógrafo Emilio Segrè, o visitou no hospital, Fermi estava medindo um fluxo de líquido do tubo intravenoso, contando as gotas de fluído e medindo o tempo com um cronômetro. “Assim desapareceu o último físico que dominou toda a área da teoria e da experiência. Não acredito que, com o aumento da especialização, cheguemos a ter uma eminência universal comparável a Fermi” disse Sagrè.

Referências Bibliográficas:

(1) SEGRÈ, Emilio. Dos Raios X aos Quarcks. Tradução de Wamberto H. Ferreira. Brasília,
Editora Universidade de Brasília, 1987.
(2) CAFARELLI, Robeto Vergara. Enrico Fermi – Imagens e Documentos. Tradução de
Daniel Pereira, Paginação de Irene Tarantino.
(3) FONTENELE, André Nogueira. A Bomba Atômica Nazista.
(4) http://www.aip.org/history/acap/biographies/bio.jsp?fermie
(5) http://mortenahistoria.blogspot.com/2011/07/morte-de-enrico-fermi.html
(6) http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/biog/b0043.html
(7) http://www.infopedia.pt/$enrico-fermi

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma "nova" física chega mais rápida que a velocidade da Luz.

Nessa semana uma publicação muito importante deixou muitos físicos perplexos.

Cientistas colocaram em dúvida os pilares da fisica moderna elaborados por Albert Einstein.

O experimento OPERA (Oscillation Project with Emulsion-tRacking Apparatus) está localizado a 1.400 metros de profundidade, no Laboratório Gran Sasso, na Itália.

Um detector ultra-sensível recebe um feixe de neutrinos disparado do laboratório CERN, na Suíça - onde está o LHC - que está localizado a mais de 730 quilômetros de distância.

O que os pesquisadores concluíram é que os neutrinos estão chegando 60 nanossegundos antes do que deveriam.

E isso só pode ser possível se eles estiverem viajando a uma velocidade maior do que 299.792.458 metros por segundo, que é a velocidade exata da luz
.
Para checar seus resultados, os cientistas usaram relógios atômicos e avançados sistemas de GPS, conseguindo com isso reduzir a incerteza da distância percorrida pelos neutrinos para 20 centímetros - em relação aos 730 km do feixe.

O tempo de chegada dos neutrinos foi medido com uma incerteza de 10 nanossegundos.

Neutrino é uma partícula sub-atómica dificilmente detectada porque sua interação com a matéria é muito fraca, sua carga é neutra e sua massa extremamente pequena. A sua formação se dá em diversos processos de desintegração em que sofre transição para um estado de energia mais baixa, como quando o hidrogênio é convertido em hélio no interior do Sol. Neste momento são gerados todos os comprimentos de ondas.

A maioria dos neutrinos que atravessam a Terra são provenientes do Sol, e mais de 50 trilhões deles passam através do seu corpo a cada segundo.

Se neutrinos podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, então o preceito fundamental de que as leis da física são as mesmas para todos os observadores cai por terra.

A ideia de que nada pode viajar mais rapidamente do que a luz é um pilar da teoria da relatividade especial, formulada por Einstein. E esta teoria está na base de toda a física moderna.

Isto sim, pode apontar para uma "nova física" - desde que os outros pesquisadores não encontrem erros no experimento e nas análises.

"Dadas as potenciais consequências de longo alcance desse resultado, medições independentes serão necessárias antes que o efeito seja refutado ou firmemente estabelecido," disse o CERN em nota.

Teremos agora que aguardar mais experimentos para comprovar se Einstein estava ou não certo em seus postulados, porém não se pode negar o fato que essa descoberta é realmente muito importante.






domingo, 3 de julho de 2011

Sol Diminui Risco de Câncer de Mama

Muito interessante essa pesquisa e os resultados ainda mais, porém não devemos esquecer dos horários próprios para o banho de sol, pois a Vitamina D só fixa no corpo no banho de sol pela manhã e no fim de tarde, não adianta você ficar sem proteção ao meio dia achando que se protegerá do câncer, porém infelizmente pegará um câncer de pele.


Pegar sol, no início da manhã e no fim de tarde, qualquer outro horário, só com muita proteção.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Magma da Lua Contém Tanta Água Quanto o Terrestre

Realmente uma notícia interessante, cientistas descobriram, através da análise de uma amostra trazida pela missão Apolo 17, há quase 40 anos, essa é mais uma prova que para se fazer ciência é preciso paciência, dedicação e investimento de tempo e dinheiro.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Situação da Educação Brasileira

Infelizmente a situação dos professores no Brasil é horrível, nesse contexto, a professora Amanda Gurgel, da rede estadual do Rio Grande do Norte declara com sua fala tudo aquilo que todos nós, professores ou não, gostaríamos de dizer.


Com isso, peço a todos que entrem nessa campanha pela internet. Divulguem: #10porcentodoPIBjá

YouTube - Depoimento da professora Amanda Gurgel

sexta-feira, 20 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ministério da Educação confirma Enem nos dias 22 e 23 de outubro

Haverá outra prova em maio de 2012, mas a data ainda não foi divulgada.
Em 2010, mais de 4 milhões se inscreveram para participar do exame.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição


Satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, com qualidade dez vezes superior ao de uma televisão HD

Ciência e tecnologia juntas para fazer imagens incríveis do Sol.


Governo vai conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior

Essa é uma notícia muito boa pra quem pretende ampliar seus estudos no exterior.

O governo brasileiro pretende com isso dar um "grande salto" tecnológico.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO AVANÇA COM FOCO NA SEGURANÇA

Após o Tsunami no Japão, que provocou constantes vazamentos nucleares da Usina de Fukushima, pondo a prova a segurança das instalações nucleares em todo o mundo, o Brasil dá um passo à frente visando a segurança das usinas de Angra e todo o seu entorno.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Poluição dos carros pode causar danos ao cérebro

A exposição à poluição do ar causada por automóveis pode causar danos cerebrais em ratos, semelhantes à perda de memória e ao mal de Alzheimer. Cientistas recriaram os poluentes que vêm da queima de combustíveis fósseis e expuseram ratos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas.

 As pequenas partículas de ar tinham o tamanho de 1 milésimo da largura de um cabelo humano, sendo muito pequenas para serem retidas pelo sistema de filtro dos automóveis, mas exerceram danos consideráveis nos cérebros dos ratos expostos, informou o estudo.

"Você não pode vê-las, mas elas são inaladas e têm um efeito nos neurônios do cérebro, aumentando a possibilidade de consequências de longo prazo na saúde", afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia.

Cientistas concluíram que a exposição resultou em um "dano significativo" para os neurônios envolvidos na aprendizagem e na memória, e eles detectaram "sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer". O estudo foi publicado na revista especializada Environmental Health Perspectives.

Mais pesquisas são necessárias para determinar se os mesmos efeitos podem ser vistos em humanos. "É claro que isso leva à questão: 'como podemos proteger os moradores das cidades desse tipo de toxicidade?'. Isso ainda não é sabido", concluiu Finch.

Experiência mostra que bullying altera composição química do cérebro

Uma pesquisa com ratos da Universidade de Rockefeller, nos Estados Unidos, descobriu que o bullying persistente tem efeitos não apenas na autoestima, como na composição química do cérebro daqueles que sofrem a agressão. Os resultados do estudo mostraram que os ratos que foram vítimas de bullying desenvolveram, além de um nervosismo pouco comum perto de novas companhias, uma maior sensibilidade à vasopressina, um hormônio ligado a uma variedade de comportamentos sociais.
Segundo os pesquisadores, as descobertas sugerem que o estresse social crônico afeta o sistema neuro-endócrino, fundamental para comportamentos sociais como o cortejo, ligação entre pares e comportamento paternal. Mudanças nos componentes desses sistemas implicam em desordens como fobias sociais, depressão, esquizofrenia e autismo, afirmam os pesquisadores. Assim, as descobertas do estudo sugerem que o bullying pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade social de nível molecular a longo prazo.
Para realizar o estudo, os pesquisadores desenvolveram um cenário que simula um pátio escolar onde um pequeno rato é colocado em uma jaula com diversos ratos maiores e mais velhos, que vão sendo substituídos a cada dez dias. Como os ratos são animais territoriais, cada nova chegada ocasionava uma briga, que era sempre perdida pelo novo ocupante da jaula.
Após a briga, os pesquisadores separavam os animais fisicamente com uma grade que permitia ainda que o animal perdedor visse, ouvisse e sentisse o cheiro do outro, criando uma experiência de estresse.
Depois de um dia de descanso, o rato perdedor, que passou por essa situação de estresse extremo, era colocado na presença de um outro rato não ameaçador. Nesta situação o rato vítima de bullying era mais relutante na hora de interagir com outros ratos. Eles também desenvolveram uma tendência a 'congelar' em um lugar por tempos mais longos e frequentemente demonstravam estar avaliando riscos em relação a seus colegas de jaula. Todos esses comportamentos indicam medo e ansiedade.
Os pesquisadores então passaram para a análise do cérebro desses ratos, particularmente da parte do meio do córtex pré-frontal que é associada ao comportamento social e emocional. Eles descobriram que a expressão dos receptores de vasopressina havia aumentado, tornando os ratos mais sensíveis a esse hormônio, que é encontrado em altos níveis em ratos com distúrbios de ansiedade.
Os pesquisadores também deram para um grupo de ratos um medicamento que bloqueia os receptores de vasopressina, o que controlou o comportamento ansioso de diversos ratos vítimas de bullying.
A pergunta que ainda precisa ser respondida é por quanto tempo duram os efeitos do bullying no cérebro. Embora ainda não haja uma resposta certa, os pesquisadores afirmam que há evidências de que traumas psicológicos ocorridos no início da vida podem continuar afetando uma pessoa por toda a vida.